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Morreu o ator e realizador Robert Redford

Morreu o ator e realizador Robert Redford
Fotografia DR

Agência Lusa

Agência noticiosa

Publicado em 16 de setembro de 2025, às 17:11

Aos 89 anos

O ator e realizador norte-americano Robert Redford morreu hoje, aos 89 anos, em casa, no estado do Utah, avançou o jornal The New York Times.

A morte foi anunciada pelo agenciamento do ator e realizador, numa nota enviada ao jornal, na qual refere que Robert Redford morreu durante o sono, sem fornecer uma causa específica.

O The New York Times refere-se a Robert Redford como o “charmoso ator de cinema” que tem no currículo um Óscar enquanto realizador, por “Gente Vulgar” (1980).

Além do Óscar de Melhor Realizador, Robert Redford foi ainda distinguido pela Academia de Cinema norte-americana com uma estatueta dourada em 2022 pela sua carreira.

Nascido em 18 de agosto de 1936, em Santa Monica, no estado da Califórnia, Charles Robert Redford Jr., iniciou a carreira em 1959.

Numa primeira fase dividia-se entre a televisão, aparecendo em séries como “Maverick”, “Perry Mason” e “Alfred Hitchcock Apresenta”, e teatro, em palcos de Nova Iorque.

No grande ecrã destacou-se em filmes como “Jeremiah Johnson”, filme vencedor da Palma de Ouro do Festival de Cinema de Cannes em 1972, “Os Homens do Presidente”, que arrecadou quatro Óscares em 1977, e “África Minha”, vencedor de sete Óscares em 1986.

A dada altura da carreira decidiu passar para trás das câmaras, tendo realizado, entre outros “Duas vidas e um rio” (1992), “Quiz Show” (1994), “O encantador de cavalos” (1998), “Peões em jogo” (2007) e “Regra de Silêncio” (2012).

Democrata convicto e defensor das tribos nativas norte-americanas, Robert Redford fundou o Festival de Cinema de Sundance, que se tornou uma referência internacional para o cinema independente.

Em 2016, o então presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama, atribuiu-lhe a Medalha Presidencial da Liberdade, a maior condecoração civil do país.

Dois anos depois, após participar em “O Cavalheiro com Arma”, de David Lowery, Robert Redford anunciava que iria reformar-se.