twitter

Crise no setor automóvel pode deixar cerca de 40 desempregados no Alto Minho

Crise no setor automóvel pode deixar cerca de 40 desempregados no Alto Minho
Fotografia Gestamp

Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2025, às 18:14

Gestamp, em Vila Nova de Cerveira, junta-se à Coindu e à Cablerías na lista de empresas em crise no Alto Minho.

A Gestamp, fábrica que produz componentes para a indústria automóvel em Vila Nova de Cerveira, corre o risco de fechar devido às dificuldades que o setor atravessa. A crise, que tem afetado várias empresas do Alto Minho, está a levar a empresa a uma situação delicada, com impactos significativos na sua produção.

De acordo com o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA), na semana passada teve lugar uma reunião entre a administração da empresa e os representantes dos trabalhadores, durante a qual foi comunicado que a Gestamp está a sofrer as consequências da atual crise do setor automóvel. A redução na produção de veículos elétricos tem afetado a carga de trabalho, com diversos projetos e células de soldadura paralisados ou a operar com pouca capacidade. A empresa também referiu que o investimento feito não tem dado o retorno esperado.

Como resultado, a Gestamp anunciou que cerca de 40 colaboradores estão em risco de perder os seus postos de trabalho. No entanto, a administração tem procurado adiar ou até evitar os despedimentos, fazendo um esforço adicional para minimizar os impactos na equipa.

O SIMA reconheceu ainda o esforço da empresa em melhorar a qualidade de vida dos seus colaboradores nos últimos anos, destacando medidas como aumentos salariais, apoio escolar através de cartões, um cartão presente do Pingo Doce e um cabaz de Natal no valor de 120 euros.

Este caso surge após outras situações de crise na região, como aconteceu recentemente com a Coindu, em Arcos de Valdevez, e com a Cablerías, em Valença, empresas que somam um total de 600 trabalhadores em risco.