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Bolieiro deseja “forte mobilização” em nome da governabilidade do país

Bolieiro deseja “forte mobilização” em nome da governabilidade do país
Fotografia DR

Agência Lusa

Agência noticiosa

Publicado em 18 de maio de 2025, às 14:07

O presidente do Governo Regional dos Açores espera um ato eleitoral que promova a “governabilidade do país”.

O presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, manifestou este domingo esperança numa “forte mobilização” dos eleitores no ato eleitoral que promova a “governabilidade do país”.

Bolieiro, que votou na freguesia da Fajã de Baixo, em Ponta Delgada, apelou a uma “forte mobilização no interesse do país” e que haja uma “decisão pela governabilidade”. “O país precisa de Governo. É bom para as pessoas, para a economia e para a solidariedade que o Estado assegure uma capacidade de governação para além da mera gestão para o desenvolvimento de Portugal”, afirmou o líder do executivo açoriano, aos jornalistas.

O chefe do executivo açoriano, de coligação PSD/CDS-PP/PPM, apontou que os Açores “também precisam de um Governo estável no país porque também ajuda à estabilidade nos Açores”. Bolieiro reconhece que a ida frequente às urnas pode desmotivar o eleitor e engrossar a abstenção porque “são eleições atrás de eleições fora do prazo adequado”, daí “o valor da estabilidade”, desejando que haja agora “decisão do povo que permita governabilidade e estabilidade para cumprimento do mandato do princípio ao fim”.

De acordo com José Manuel Bolieiro, o “exercício da democracia em funções públicas também exige reputação”, o que “também está em avaliação neste momento no mundo, na Europa e em Portugal”.

São 230.305 os eleitores dos Açores que estão este domingo a ser chamados às urnas, ou seja, mais do que em 2024, quando estavam inscritos 230.082 para escolher os cinco candidatos a deputados, em representação da região autónoma. Nas eleições de março de 2024, a coligação PSD/CDS-PP/PPM venceu no círculo eleitoral dos Açores, por onde também concorreram 13 partidos, com 39,84% dos votos dos 106.273 eleitores, elegendo dois deputados, seguindo-se o PS, com 29,18% e dois deputados, e o Chega com 15,76% dos votos (um deputado).

As mesas de voto estarão abertas até às 19h00 no continente e na Madeira, enquanto nos Açores abrem e fecham uma hora mais tarde em relação à hora de Lisboa, devido à diferença horária. No total, serão eleitos 230 deputados, em 22 círculos eleitorais - 18 dos quais em Portugal continental e os restantes nos Açores, na Madeira, na Europa e Fora da Europa -, num ato eleitoral que terá um custo a rondar os 26,5 milhões de euros. Concorrem a estas eleições 21 forças políticas, mais três do que nas eleições de março do ano passado.